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Posted by blogye25 em agosto 15, 2008
Pessoal, esse livro é um achado para todos aqueles interessados em administração!!!
A Lógica do Cisne Negro de Nassim Nicholas Taleb, chega às livrarias brasileiras em português, com o preço sugerido de R$ 39,90
A obra esteve por 17 semanas em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times, superando em vendas o livro A Era da Turbulência, de Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve americano.
O autor acredita que as previsões, sobretudo as econômicas, são inúteis, pois estamos constantemente à mercê do inesperado. A estes acontecimentos imprevisíveis e impactantes, Taleb dá o nome de Cisne Negro. Entre muitos outros, dois exemplos recentes de Cisnes Negros: o sucesso do Google e os ataques de 11 de setembro.
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Posted by blogye25 em agosto 13, 2008
Bom, essa é uma ótima dica para os interessados em administração, economia…e outras…
LEIAM O LIVRO : “A LÓGICA DO CISNE NEGRO”
A idéia central deste livro é abordar nossa cegueira em relação à aleatoriedade, particularmente os grandes desvios: por que motivo nós, cientistas ou não, figurões ou caras comuns, tendemos a ver os centavos em vez dos dólares? Por que continuamos a nos concentrar nas minúcias e não nos eventos significativamente grandes que são possíveis, apesar das provas óbvias de sua influência gigantesca? E se você acompanhar meu argumento, por que motivo ler jornais, na verdade, reduz seu conhecimento sobre o mundo?
É fácil ver que a vida é o efeito cumulativo de um punhado de choques significativos. Não é tão difícil identificar o papel de Cisnes Negros de sua poltrona (ou banquinho de bar). Faça o seguinte exercício. Observe sua própria existência. Conte os eventos importantes, as mudanças tecnológicas e as invenções que ocorreram em nosso ambiente desde que você nasceu e compare-os ao que era esperado antes de seu advento. Quantos aconteceram como programado? Observe sua vida pessoal, sua escolha de profissão, por exemplo, ou encontrar seu parceiro, o exílio do país de onde nasceu, as traições que enfrentou, seu súbito enriquecimento ou empobrecimento. Com que freqüência essas coisas aconteceram conforme o planejado?
A lógica do Cisne Negro torna o que você não sabe mais relevante do que aquilo que você sabe. Leve em consideração que muitos Cisnes Negros podem ser causados ou exacerbados por serem inesperados. Pense no ataque terrorista de 11 de setembro de 2001: se o risco fosse razoavelmente concebível no dia 10 de setembro, ele não teria acontecido. Se tal possibilidade fosse considerada digna de atenção, caças teriam voado em torno das torres gêmeas, os aviões teriam portas trancadas e à prova de balas e o ataque não teria acontecido, ponto final. Alguma outra coisa poderia ter acontecido. Que coisa? Não sei.
Não é estranho ver um evento ocorrer precisamente porque não deveria ocorrer? Que tipo de defesa temos contra isso? O que quer que você venha a saber (que Nova York é um alvo terrorista fácil, por exemplo), pode passar a ser insignificante se seu inimigo souber que você sabe disso. Em um jogo de estratégia como esse, pode ser estranho que o que se sabe possa ser verdadeiramente insignificante. Isso se estende a todos os ramos de negócios. Pense sobre a “receita secreta” para que se tenha um sucesso absoluto no ramo de restaurantes. Se ela fosse conhecida e óbvia, então alguém já teria concebido a idéia e ela teria passado a ser genérica. O próximo sucesso absoluto na indústria de restaurantes precisa ser uma idéia que não é facilmente concebida pela população atual de proprietários de restaurantes. Ela precisa estar a certa distância das expectativas. Quanto mais inesperado for o sucesso de um empreendimento, menor o número de concorrentes e mais bem sucedido será o empresário que implementa a idéia. O mesmo aplica-se ao negócio de sapatos e livros – ou qualquer tipo de empreendimento.
O mesmo aplica-se a teorias científicas – ninguém está interessado em ouvir trivialidades. A recompensa de um empreendimento humano é, em geral, inversamente proporcional ao que se espera que ela seja. Considere o tsunami no oceano Pacífico em dezembro de 2004. Caso fosse esperado, não teria causado os estragos que causou – as áreas afetadas teriam menos pessoas e um sistema de alarme antecipado estaria em operação. O que você sabe não pode machucá-lo.
A incapacidade de se prever outliers implica na incapacidade de se prever o curso da história, dada a participação de tais eventos na dinâmica dos acontecimentos. No entanto agimos como se fôssemos capazes de prever eventos históricos, ou, ainda pior, como se fôssemos capazes de mudar o curso da história. Produzimos projeções de déficits da previdência social e de preços de petróleo para daqui a trinta anos, sem perceber que não podemos prevê-los nem mesmo para o próximo verão – nossos erros de previsão cumulativos para eventos políticos e econômicos são tão gritantes que preciso me beliscar para ter certeza de que não estou sonhando sempre que observo o registro empírico. O que é surpreendente não é a magnitude de nossos erros de previsão, mas sim nossa falta de consciência dela. Isso é ainda mais preocupante quando nos envolvemos em conflitos mortais: as guerras são fundamentalmente imprevisíveis (e não sabemos disso). Devido a essa incompreensão das cadeias causais entre política e ações, podemos disparar facilmente Cisnes Negros graças à ignorância agressiva – como uma criança que brinca com apetrechos de um laboratório infantil de química.
A incapacidade de se fazer previsões em ambientes sujeitos ao Cisne Negro, aliada à ausência geral de consciência dessa condição, significa que certos profissionais, apesar de acreditarem ser experts, na verdade não o são. Com base em seu registro empírico, eles não sabem mais sobre a própria área de estudos do que a população geral, mas são muito melhores em narrar – ou, ainda pior, em impressionar com modelos matemáticos complicados. Eles também são mais inclinados a usar gravatas.
Como os Cisnes Negros são imprevisíveis, precisamos nos ajustar à sua existência (em vez de, inocentemente, tentar prevê-los). Existem muitas coisas que podemos fazer se nos concentrarmos no anticonhecimento ou no que não sabemos. Entre muitos outros benefícios, você pode se preparar para colecionar Cisnes Negros serendipitosos (do tipo positivo) maximizando a exposição a eles. Na verdade, em alguns campos – como o da descoberta científica e o de investimentos de risco -, o desconhecido oferece uma recompensa desproporcional, já que, tipicamente, tem-se pouco a perder e muito a ganhar com um evento raro. Veremos que, contrário à sabedoria das ciências sociais, quase nenhuma descoberta, nenhuma tecnologia importante, foi fruto de projetos e de planejamento – foram apenas Cisnes Negros.
A estratégia para os descobridores e empreendedores é contar menos com um planejamento estruturado, focalizar no máximo de experimentação e reconhecer as oportunidades quando elas surgem. Portanto discordo dos seguidores de Marx ou de Adam Smith: o motivo pelo qual o livre-comércio funciona é porque ele permite que as pessoas tenham sorte, graças a tentativas e erros de caráter agressivo, e não por conceder recompensas ou “incentivos” pela técnica. Portanto a estratégia é experimentar o máximo possível e tentar colecionar o maior número possível de oportunidades de Cisnes Negros.
Outro impedimento relacionado aos humanos vem do foco excessivo no que sabemos: tendemos a aprender o específico, não o geral. O que as pessoas aprenderam com o episódio do 11 de Setembro? Será que aprenderam que alguns eventos, devido a suas dinâmicas, residem largamente fora do âmbito do previsível? Não. Será que aprenderam o defeito embutido na sabedoria convencional? Não. A que conclusão chegaram? As pessoas aprenderam regras precisas de como evitar prototerroristas islâmicos e edifícios altos.
Muitas pessoas ficam me lembrando que é importante que sejamos práticos e que tomemos atitudes tangíveis em vez de “teorizarmos” sobre o conhecimento. A história da Linha Maginot mostra como estamos condicionados a sermos específicos. Os franceses, depois da Grande Guerra, construíram um muro ao longo da rota de invasão trilhada pelos alemães para prevenir outra invasão – Hitler simplesmente contornou o muro, (quase) sem esforço algum. Os franceses foram grandes estudantes de história – só que aprenderam com precisão excessiva. Foram práticos demais e excessivamente focados, comprometendo a própria segurança.
Nós não aprendemos espontaneamente que não aprendemos que não aprendemos. O problema está na estrutura de nossas mentes: não aprendemos leis, mas fatos, somente fatos. Não parecemos bons em assimilar metaleis (como a lei que diz que temos uma tendência a não aprender regras). Desdenhamos do abstrato; desdenhamos dele com fervor. Por quê? Torna-se necessário aqui, sendo meu propósito no restante do livro colocar a sabedoria convencional de ponta-cabeça e demonstrar o quão inaplicável ela é ao nosso ambiente moderno, complexo e cada vez mais recursivo.
Mas existe uma questão mais profunda: nossas mentes são feitas para quê? Parece que temos o manual de instruções errado. Nossas mentes não parecem feitas para o pensamento e a introspecção; caso fossem, as coisas seriam muito mais fáceis para nós atualmente, mas assim não estaríamos aqui hoje e eu não estaria aqui para falar sobre isso – meu ancestral contrafactual, introspectivo e profundamente pensador teria sido comido por um leão enquanto seu primo não-pensante, mas com reações mais rápidas, teria corrido para se proteger. Considere que pensar consome tempo e, em geral, despende muita energia, de forma que nossos predecessores passaram mais de 100 milhões de anos como mamíferos não-pensantes e que, no piscar de olhos da história em que temos usado nosso cérebro, ele foi utilizado por nós em assuntos periféricos demais para que tivessem qualquer importância. As evidências mostram que pensamos muito menos do que acreditamos – exceto, é claro, quando pensamos a respeito.
O não evento de algo amplamente esperado também é um Cisne Negro. Observe que, simetricamente, a ocorrência de um evento altamente improvável é equivalente à não ocorrência de um evento altamente provável.
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Posted by blogye25 em abril 1, 2008
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a interpretação depende de cada um. Na realidade isto é para fugir a um problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (=argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e que supõe má fé por parte de quem o apresenta).
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas três vezes ou mais;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de …), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;
12. Quando o autor apenas sugerir idéia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;
17. O autor defende idéias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.
Ex.: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de “ele”).
Ex.: Ele morreu faminto.
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que “ele” se encontrava quando morreu.;
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idéias estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.
Nota: Diante do que foi dito, espero que você mude o modo de pensar, pois a interpretação não depende de cada um, mas, sim, do que está escrito. “O que está escrito, escrito está.”
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Posted by blogye25 em março 25, 2008
Uma mudança no regimento geral da USP alterou as regras para cancelar a matrícula (jubilação) de alunos que deixem de freqüentar cursos.
A partir da nova resolução, assinada pela reitora Suely Vilela, ficaram menores os períodos em que o aluno pode permanecer fora da universidade sem perder automaticamente o direito à matrícula. O prazo caiu de três para dois semestres consecutivos sem matrícula.
Avaliada desde 2005, a medida foi aprovada pelo Conselho Universitário no último dia 4 e passou a vigorar anteontem. As mudanças, porém, só começam a ser aplicadas aos estudantes que entraram na universidade a partir deste ano. A USP conta com cerca de 50 mil alunos na graduação.
“A intenção da nova regra é identificar com mais antecedência aquele aluno que evadiu, para podermos usar essa vaga”, disse o professor Quirino Augusto de Camargo Carmello, coordenador da câmara do conselho de graduação que analisou a mudança.
Anualmente, a USP realiza um concurso de transferência, para que estudantes de outras instituições possam ocupar as vagas ociosas.
Outra mudança determinada pelo conselho prevê que o aluno perde a matrícula quando ficar dois semestres seguidos sem nenhum crédito (ou seja, aprovado em ao menos uma disciplina). O regimento antigo previa até quatro semestres.
Uma das alterações mais contundentes do regimento acaba com a possibilidade de o aluno ficar indefinidamente fora da universidade sem perder o vínculo de forma definitiva.
O estudante excluído podia pedir reanálise e, havendo vaga, retomar o curso a qualquer momento (mesmo que 20 anos depois). Agora há um limite de cinco anos para isso – e o pedido só poder ser feito uma vez.
“A mudança no regimento ajuda a controlar problemas causados pela evasão, mas é preciso informar ao aluno quando ele estiver prestes a ser jubilado”, diz o presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), Otaviano Helene.
Helene criticou somente o estabelecimento de prazos para que o estudante apresente pedido para ser reincorporado. “É desnecessário, porque não implica nenhum custo para a universidade.”
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Posted by blogye25 em março 20, 2008
Como melhorar seus estudos?
O Estudo nunca foi tão atrativo na vida da maioria das pessoas, estudar pode ser muito chato e para algumas pessoas perca de tempo, como uma pessoa pode tirar 2 horas estudando se já passa 5 ou 6 horas na escola?
Este tipo de pensamento é algo muito errado e está presente constantemente em nossas vidas, estudar pode ser mais fácil do que nós imaginamos isso tudo basta reeducar os hábitos.
Estudar exige força de vontade, paciência, disciplina e domínio de técnicas para que o aprendizado seja feito com eficiência máxima e às vezes dedicando pouco tempo.
A maioria dos estudantes deixa os estudos tudo para a véspera das provas, apresentações de trabalhos e etc… Uma boa dica é não deixar isso acontecer mais, dedicar duas horas por dia pode ser mais útil do que imaginamos:
1º Vai retirar aquele Stress que sentimos na véspera da prova, porque são muitos conteúdos e não sabemos por onde começar.
2º Você terá um aproveitamento muito superior do que você tem, já que a cada dia você estará revisando a matéria estudada, assim você terá uma tendência maior a aprender as matérias já em sala de aula (podendo dedicar um pouco menos ao estudo na sala de aula) e diminuindo o ritmo na véspera da prova.
3º Você vai aprender com mais facilidade as matérias ensinadas, compreendendo melhor e memorizando melhor todo conteúdo.
Devo estudar todo conteúdo todo dia?
Para os estudantes seculares, dedicar algum tempo ao estudo já é uma matéria muito difícil devido a atrações como: Internet, videogames, Esportes e etc…
Não que isso não seja necessário, mas dedicar duas horas para revisar a matéria dada na escola não vai afetar diretamente no seu lazer, pelo contrário você sempre poderá manter a rotina de diversão mesmo com a prova no próximo dia, já que o estudo é contínuo você não dependerá de um dia específico só para estudos.
Note que o estudo em grande escala também é prejudicial à saúde, ter uma vida saudável (quanto à prática de esportes) e também um certo lazer (Conversar no MSN, navegar na Internet) também fazem bem.
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Posted by blogye25 em março 18, 2008
Com medo da prova? É claro que sim, e daí !?
Todas as formas de ansiedade têm como nascente o medo. Isto não é ruim. O medo é uma emoção fundamental para a nossa sobrevivência. Quem não teve medo deixou seus genes na boca de um predador. Um experimento que gosto de citar consiste em desenhar um quadrado de um metro de lado no chão e pedir para que um grupo de pessoas – cada uma em um quadrado – fique trinta minutos dentro dos limites dos riscos. Podem fazer qualquer coisa: dançar, pular, dormir enfim, o “que der na telha”. A única proibição é pisar nas linhas. Após esse período, coloca-se em cada participante um óculos de realidade virtual que simula o mesmo metro quadrado como sendo o topo de um pilar com altura equivalente a um prédio de vinte andares. Nessa situação, vários participantes ajoelharam-se – o que é ótimo! Só faltava ficarem pulando em um momento desses… Entretanto, um grupo de pessoas cai. O medo derruba esses indivíduos. No primeiro caso, temos o medo – e por extensão a ansiedade – como emoção protetora. No segundo, o excesso de ansiedade derrubou os participantes.
É a primeira forma de ansiedade que temos que perseguir nesse período de provas: a ansiedade protetora e normal. Mas como reconhecer o que é normal e anormal durante as provas?
Imagine-se no ambiente da prova. Você está sentado olhando sua identificação que está colada em sua mesa, aguardando a chegada da prova. Seu coração está um pouco acelerado e há uma sensação de inquietação…
Isso é normal!
De repente alguém entra com a pilha de provas na sala. Você não consegue desgrudar os olhos dela. Seu coração acelera mais ainda. As mãos estão um pouco suadas e a boca parece estar um pouco seca…
Isso é normal!
As provas são distribuídas. Quando a prova é colocada na sua frente, parece que o mundo silencia.
Isso é normal!
Até que chega o fatídico: “Podem abrir as provas!“. Nesse momento, o coração dispara, a mão sua, a boca seca, o mundo silencia…
Isso é normal!
Você abre e imediatamente, ao avistar um desenho, se desespera: “Ai meu Deus, caiu mapa!!”.
Isso NÃO é normal!
É obvio que cairão mapas! Respire. Respeite a prova, mas não a transforme em um filme de terror. A ansiedade deve ser convertida em concentração.
E pode esperar “jogo duro”. Haverá questões que você não conseguirá resolver. Façamos algumas contas:
No vestibular da FUVEST do ano passado, quem fez 81 pontos passou para a segunda fase para a vaga de medicina, o curso mais difícil de ingressar (observe que nem considerei a ajuda do ENEM). Você acha que esse candidato sabia as 81 questões? É obvio que não! Algumas foram “no chute”. Quantas? Pensemos assim: em pelo menos 19 questões esse aluno teve alguma dificuldade (ele errou 19 questões!). Dessa forma, considerando de modo bem simplista que foram chutadas cerca de 20 questões entre cinco prováveis alternativas, esse candidato acertou cerca de 4 questões (20%). Logo, das 81 acertadas, imaginemos 77 feitas com segurança. Houve problemas em 23 delas! Guarde esse numero.
Voltemos ao cenário da prova. Você respirou e iniciou a resolução. A primeira e a segunda questão você conseguiu resolver sem grandes dificuldades. Na terceira você não tem a menor idéia de como resolvê-la. Inicia-se a auto-flagelação: “Isso não pode acontecer!!”.
Na quarta questão a história se repete : “Eu não estou acreditando, isso é um pesadelo. Não é possível questões tão difíceis!”.
A quinta questão traz um certo alívio, você consegue resolver. Na sexta você olha e se desespera : “Eu sabia que isso iria acontecer, vou ter que fazer cursinho de novo. O que vou falar para o meus pais?!”.
Você jamais pode assumir essa postura. Eu exemplifiquei 3 situações difíceis, lembre-se: quem passou para a segunda fase viveu isso, pelo menos, 23 vezes!
Isso é normal!
Não podemos idealizar que não enfrentaremos situações complicadas durante a prova. É certo que elas ocorrerão. Ter isso em mente não gera frustrações e traz alívio.
Portanto, não exija a perfeição de si mesmo. Ela é inatingível. E não tenha medo de ficar ansioso na prova, pois se o que gera a ansiedade é o medo, ter medo de ficar ansioso só aumentará a ansiedade. Aí sim, essa necessária emoção que tem a função de ajudar pode te derrubar.
Boa prova!
“Valorize o que sabe, você sabe muito.Não supervalorize o que você não sabe, ninguém sabe tudo.”
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